Ri, diabo, ri
Anda ri, diabo,
Pois eu vi-te,
Encontrei-te,
Chamei-te
E tu vieste
Mas não eras tu
Quem eu queria
Procurava um deus
Que eu não via
E, já cnasada,
O confundia
Pois foi a ti que eu vi
Anda ri, diabo, ri.
As gargalhadas soam
E com sons diabólicos entoam
Fecho os olhos
E com as mãos os ouvidos tapo e destapo
Mas é a ti que eu ouço
Anda, ri, diabo, ri
A memória falha... E este é longo, longo.
Tinha 19 anos, desse pormenor não me esqueci.
Um primeiro blogue, para transcrever os meus poemas, para convidar os amigos a entrar num universo de histórias, de pensamentos e reflexões...de conversa.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Em Espinho, por iniciativa das Manelas, nasceu este "universe"...
No meio de uma reunião de família muito animada, e com largo espectro etário. Das quase centenárias manas Aguiar, Mª Antónia e Glória, à Beatriz, que fez ontem 5 anos e à Isabel que vai fazer um...
Passando pelas sexagenárias Manela e Docas e pela "trintona" Manelinha.
Passando pelas sexagenárias Manela e Docas e pela "trintona" Manelinha.
O começo...
Acho que comecei a versejar aos 12 anos.
Este que reproduzo de memória é, parece-me, um pouco mais tardio. Teria uns 14 anos...
O MEU DIÀRIO
Peço-te amigo,
Sejas tu que sejas
Abre o meu diário
Com sereno jeito
Como quem reza
Ou como na igreja
O Padre chega,
Jesus Cristo ao peito
É que o meu diário
É o meu sacrário
É um terço cheio
De recordações
Lê-lo é roubar
A um confessionário
mil pormenores
de mudas confissões
Cada página
Conta a sua história
São quadros belos
De um poema infindo,
Gotas de orvalho
Soltas da memória
Folhas breves
De um passado lindo
Quando voltares
Mais uma folha,
Então, numa surpresa
Quase comovida
Peço-te que o faças
Com piedosa unção
Pois tens nas mãos
A minha própria vida.
Este que reproduzo de memória é, parece-me, um pouco mais tardio. Teria uns 14 anos...
O MEU DIÀRIO
Peço-te amigo,
Sejas tu que sejas
Abre o meu diário
Com sereno jeito
Como quem reza
Ou como na igreja
O Padre chega,
Jesus Cristo ao peito
É que o meu diário
É o meu sacrário
É um terço cheio
De recordações
Lê-lo é roubar
A um confessionário
mil pormenores
de mudas confissões
Cada página
Conta a sua história
São quadros belos
De um poema infindo,
Gotas de orvalho
Soltas da memória
Folhas breves
De um passado lindo
Quando voltares
Mais uma folha,
Então, numa surpresa
Quase comovida
Peço-te que o faças
Com piedosa unção
Pois tens nas mãos
A minha própria vida.
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